ATENDIMENTO AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DURANTE A PANDEMIA: REABILITAÇÃO INTELECTUAL NO CER III DA APAE DE BAURU

Autores

  • Dayse Mayara Ferreira Sousa
  • Marcelo Carvalho Forastieri Penna
  • João Vitor Zanluqui de Oliveira
  • Fernanda Aparecida Garcia

DOI:

https://doi.org/10.29327/216984.16.1-21

Palavras-chave:

TEA, Covid-19, Reabilitação Intelectual, APAE

Resumo

O presente relato de experiência focaliza a atuação da equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação CER III da APAE de Bauru, no atendimento às crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autissta (TEA) frente à pandemia de COVID-19. O TEA se caracteriza pelas dificuldades de interação, comunicação e comportamento, refletindo, muitas vezes, em prejuízos escolares, com impacto sobre as famílias. Diante da pandemia, houve uma quebra da rotina diária, muitas vezes não entendida pelas pessoas com autismo, demandando das famílias novas formas de organização no seu cotidiano. Os profissionais tiveram, também, que adaptar os seus procedimentos, contando com a participação das famílias, mediante o desenvolvimento de um novo protocolo de atendimentos que, de presenciais e individuais, passaram a ser realizados por telefone, vídeo-chamada e orientações mensais com o envio de atividades. Foi preciso repensar as atividades nas datas comemorativas que passaram a ser no estilo drive-thru, para evitar aglomerações. Durante esse período, também foi preciso maior engajamento das famílias para a realização das atividades fora do ambiente terapêutico. Com toda mudança nas estratégias de atendimento, foi possível observar ganhos e prejuízos para os pacientes, necessitando de mais estudos para identificar a dimensão dos impactos pós-pandemia.

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Publicado

2021-12-23

Como Citar

Mayara Ferreira Sousa, D., Carvalho Forastieri Penna, M., Vitor Zanluqui de Oliveira, J., & Aparecida Garcia, F. (2021). ATENDIMENTO AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA DURANTE A PANDEMIA: REABILITAÇÃO INTELECTUAL NO CER III DA APAE DE BAURU. Apae Ciência, 16(2), 238–247. https://doi.org/10.29327/216984.16.1-21