EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A CRIAÇÃO DE VÍNCULOS. UM NOVO OLHAR
Resumo
As propostas de inclusão educacional escolar têm sido objeto de inúmeras reflexões críticas, particularmente relacionadas com os procedimentos adotados para sua efetivação, na prática pedagógica. No campo axiológico, os que questionam a inclusão radical, também são contrários a qualquer forma de discriminação e às suas consequências, mas não concordam com todas as medidas que levam ao “desmonte”, por decretos, das classes e escolas especiais, porque tais ofertas educacionais caracterizam a educação especial como atendimento educacional especializado contínuo. A natureza do trabalho descrito, neste documento, diz respeito a outro aspecto, um tanto negligenciado nas pesquisas realizadas sobre a efetividade dos procedimentos utilizados para a inclusão educacional escolar, na medida em que, em sua maioria, ou se referem a estatísticas ou defendem práticas político-pedagógicas que, supostamente, garantem a aprendizagem de todos (as) nas classes comuns. O estudo piloto realizado em Vitória/ES em setembro de 2011, tem seu foco em outra faceta do processo de inclusão de pessoas em situação de deficiência nas classes comuns do ensino regular, por determinação superior. Trata-se do reconhecimento do “estado da arte” da criação de vínculos ou elos sociais nas relações entre estudantes com e sem deficiência, alunos (as) das classes regulares. Em outras palavras, procurou-se identificar, em termos práticos da convivência em sala de aula, como está o processo de integração, permitindo que todos experimentem o sentimento de pertença, sem o desconforto de “ser estranho no ninho”! Os resultados alcançados justificam a realização de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, com uma amostra mais expressiva do que a que foi possível usar no estudo-piloto realizado.
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