PRÁTICA DOCENTE E O DIREITO À APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Resumo
Este artigo aborda o direito à aprendizagem do estudante com deficiência intelectual (DI) tematizando a ação docente que contribui para promover seu processo de ensino-aprendizagem. Trata-se de estudo de caso realizado em uma escola pública de Malhada, cidade do interior da Bahia. É um estudo qualitativo que tem como participantes a professora e o estudante com DI de sua turma. Teve como objetivo principal analisar a inserção do estudante nas atividades pedagógicas em sala de aula e a mediação docente no seu processo de aprendizagem. A metodologia incluiu entrevistas com a professora da sala de aula e a coordenadora pedagógica da escola, observações em sala de aula e análise do Projeto Político Pedagógico - PPP da instituição. Os resultados da investigação revelaram: (a) falta de qualificação docente para lidar com as necessidades educacionais específicas do estudante, de modo a incluí-lo adequadamente às práticas pedagógicas; (b) a ocorrência do processo de integração e não de inclusão, no contexto da sala de aula; (c) a necessidade de contínua qualificação dos professores; (d) a formulação de um currículo com estratégias de atendimento às necessidades do estudante com deficiência e; (e) a demanda de material de apoio adequado à realização do trabalho pedagógico. O estudo permitiu depreender que a escola precisa atualizar-se para desenvolver práticas pedagógicas que respeitem o direito de aprender, a partir da singularidade dos estudantes. Do mesmo modo, requer uma mudança de postura da escola para viabilizar estratégias pedagógicas amparadas no entendimento inovador acerca do processo de ensino-aprendizagem do estudante com necessidades educacionais especiais, de modo a dar-lhe acessibilidade à aprendizagem.
Palavras-Chave: Inclusão Escolar. Educação Especial. Prática docente. Deficiência Intelectual. Direito à Aprendizagem.
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