EDUCOMUNICAÇÃO CONTRA A COLONIALIDADE DIGITAL
PROTAGONISMO E LETRAMENTO MIDIÁTICO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA APAE DE SÃO LUÍS
Palavras-chave:
Educomunicação, Colonialidade digital, Deficiência intelectualResumo
Este artigo apresenta um relato de experiência da APAE de São Luís com oficinas de influenciadores digitais voltadas a pessoas com deficiência intelectual, articulando comunicação, educação e inclusão digital como formas de resistência à colonialidade da informação. As atividades, realizadas com alunos do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Eney Santana, buscaram promover o letramento midiático, o uso seguro das redes sociais e o protagonismo dos participantes. Com base em autores como Quijano, Freire, Mantoan e Soares, o estudo dialoga com os princípios da educomunicação e da educação inclusiva. A metodologia qualitativa incluiu observação participante e análise de registros audiovisuais. Os resultados mostram que a apropriação crítica das mídias digitais fortaleceu a autoestima, a autonomia e a cidadania comunicativa dos envolvidos. A experiência aponta que práticas educomunicativas podem minimizar práticas do capacitismo estrutural e a exclusão digital, atuando como estratégias emancipadoras no campo do serviço social e da comunicação popular.
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