EDUCOMUNICAÇÃO CONTRA A COLONIALIDADE DIGITAL

PROTAGONISMO E LETRAMENTO MIDIÁTICO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA APAE DE SÃO LUÍS

Autores

  • José Gabriel Meneses Sousa
  • Rosinete de Jesus Silva Ferreira

Palavras-chave:

Educomunicação, Colonialidade digital, Deficiência intelectual

Resumo

Este artigo apresenta um relato de experiência da APAE de São Luís com oficinas de influenciadores digitais voltadas a pessoas com deficiência intelectual, articulando comunicação, educação e inclusão digital como formas de resistência à colonialidade da informação. As atividades, realizadas com alunos do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Eney Santana, buscaram promover o letramento midiático, o uso seguro das redes sociais e o protagonismo dos participantes. Com base em autores como Quijano, Freire, Mantoan e Soares, o estudo dialoga com os princípios da educomunicação e da educação inclusiva. A metodologia qualitativa incluiu observação participante e análise de registros audiovisuais. Os resultados mostram que a apropriação crítica das mídias digitais fortaleceu a autoestima, a autonomia e a cidadania comunicativa dos envolvidos. A experiência aponta que práticas educomunicativas podem minimizar práticas do capacitismo estrutural e a exclusão digital, atuando como estratégias emancipadoras no campo do serviço social e da comunicação popular.

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Publicado

2025-12-18

Como Citar

Sousa, J. G. M., & Ferreira, R. de J. S. (2025). EDUCOMUNICAÇÃO CONTRA A COLONIALIDADE DIGITAL: PROTAGONISMO E LETRAMENTO MIDIÁTICO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA APAE DE SÃO LUÍS . Apae Ciência, 24(2), 49–56. Recuperado de https://apaeciencia.org.br/index.php/revista/article/view/503

Edição

Seção

Artigos