Entrevista

Abstract

Tentando ser muito sincera, considero-me sob certo aspecto uma pessoa afortunada por ter atingido idade elevada tendo conservado boa memória e capacidade de luta, o que muitas vezes vai definhando com a passagem dos anos, principalmente depois dos 80.

Quanto à qualidade de vida, salvo episódios variados em que estive doente, nunca tive nada que me impedisse de trabalhar, de ler, de aprender, coisas que valorizo muito.  Então, procurei curar as mazelas de que sofria (as que não pude curar tenho que com elas conviver) mas. tive muita sorte de ter visto meus filhos envelhecerem, meu marido também, e eu estar por perto, trabalhando sempre por nossa família pequena mas unida.