PERFIL DE ATENDIMENTO REMOTO A CRIANÇAS COM DESORDENS NEUROLÓGICAS NA REDE APAE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 – UM ESTUDO DO TIPO SURVEY
DOI:
https://doi.org/10.29327/216984.16.1-2Palavras-chave:
Paralisia cerebral, Fisioterapia neuropediátrica, TelerreabilitaçãoResumo
Devido à adoção de medidas de isolamento e de distanciamento social como meios de controlar a disseminação da Covid-19, diversas profissões da área da saúde tiveram que se adaptar ao novo cenário. Assim, como forma de manter a assistência, mesmo que de forma remota, foi aprovado o uso do telemonitoramento por fisioterapeutas. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo reportar as características do telemonitoramento adotado por fisioterapeutas às crianças com desordens neurológicas vinculadas à Rede de Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Este trabalho é caracterizado como um estudo transversal do tipo survey, realizado a partir de um questionário eletrônico a fisioterapeutas neuropediátricos brasileiros constituintes da REDE APAE. O questionário da pesquisa foi composto por duas partes principais: a) dados demográficos e profissionais e b) questões sobre as características da assistência de telemonitoramento. No total, 318 fisioterapeutas responderam ao questionário, a maioria mulher (84,34%) e da região sudeste do país (46,67%). O número de atendimentos semanais foi menor no período pré-pandemia (30 ou mais atendimentos (35,44%) quando comparado ao período da pandemia (6 a 10 crianças (21,38%). Os recursos mais utilizados para auxiliar no atendimento foram o uso de bolas, rolos e bancos (69,11%). Tratando-se de questões referentes às principais dificuldades reportadas pelos fisioterapeutas houve maior destaque quando à falta de compreensão por pais ou responsáveis em manuseios específicos e problemas de conexão com a internet. Este estudo adiciona informações importantes sobre o uso da telerreabilitação pela fisioterapia na população neuropediátrica. Dessa forma, os resultados são úteis para o norteamento, bem como auxílio na elaboração e adequações das consultas via telemonitoramento, por profissionais e tomadores de decisão na área da reabilitação pediátrica.
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