A UTILIZAÇÃO DA MÁSCARA DE PROTEÇÃO FACIAL NA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - BARREIRA OU FACILITADOR?
DOI:
https://doi.org/10.29327/216984.16.1-7Palavras-chave:
Máscaras de proteção respiratória, Deficiência, Covid-19, CIFResumo
A pandemia de COVID-19 é uma realidade mundial, que muito tem impactado a vida e a rotina das pessoas. Como medidas de enfrentamento têm sido estabelecidas várias diretrizes dos órgãos de controle mundiais, dentre elas, destaca-se a orientação quanto à utilização da máscara de proteção facial como importante barreira na transmissão do vírus. Nesse contexto, a pessoa com deficiência intelectual pode apresentar dificuldades em seguir essa orientação, seja pelas dificuldades de compreensão, adaptativas ou por necessidade de apoios específicos. Esse apoio, geralmente, é ofertado por um cuidador adulto, que poderá favorecer ou não esse processo. Essa pesquisa teve como objetivo identificar as dificuldades e as facilidades no uso da máscara de proteção facial no contexto da pandemia de COVID-19, pelas pessoas com deficiência, na visão do cuidador. Esta pesquisa tratou de um estudo transversal e descritivo realizado na APAE de Agudos-SP. Foi constituído um questionário estruturado com 14 perguntas, autorizado pela direção da instituição. Todos os respondentes concordaram com o TCLE, que foi enviado digitalmente. Foram entrevistados 41 cuidadores de pessoas com diversos tipos de deficiência e, a mais frequente, a deficiência intelectual, com 22 sujeitos. 31 dos entrevistados relataram utilizar a máscara e 10 comentaram que não usaram. Concluímos que, mesmo diante do entendimento dos cuidadores responsáveis quanto à necessidade do uso das máscaras de proteção, muitos sujeitos não conseguem utilizá-las, seja por dificuldade no entendimento quanto à necessidade ou por falta de apoio correto por parte do cuidador.
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